Francisco Artur Pinheiro Alves (artur.pinheiro@uece.br)
Enquanto a Igreja Católica não se dispõe a permitir que
homens casados possam ser padres, investir na formação de sagração de diáconos,
seria muito positivo. Isso por que o investimento na formação de diáconos
permanente é, em termos de custos, muito mais barato do que em formação de
padres. Pois os candidatos ao diaconato, via de regra tem condições de investir
na sua própria formação e seu retorno é
garantido uma vez que tomam esta decisão de forma madura e quando estão com
suas vidas estáveis. Por outro lado, aquele que conclui a formação inicial de
diácono, dificilmente via abandonar as hostes de sua ordem.
Enquanto a formação de presbíteros, por terem que ser
celibatários, quando desistem deste juramento, tem que deixar a a sua função e
o investimento feito por ele na igreja não alcança seu desiderato.
Não estou dizendo que não se invista na formação de padres,
mas sim que o investimento em formação de diáconos, é mis barato de mais
seguro. Não tenho as estatísticas da igreja, mas se tivéssemos um diácono em
cada município brasileiro, teríamos 5 50 diáconos, seria um quadro significante
para a igreja. Se aumentarmos esta cifra para dois por município, teríamos 11
mil diáconos. Com certeza, se cada paróquia tivesse pelo menos dois diáconos,
os trabalhos pastorais seriam há muito mais bem assistidos pela igreja.
Voltando à formação, a igreja poderia montar através de suas
universidades, um curso de formação para diáconos, na modalidade à distância,
cabendo a cada diocese organizar os tutores presenciais nas suas dioceses e as
paróquias onde deveriam fazer seus estágios. Assim teríamos um currículos com a
formação em teologia, de alto nível e a prática pastoral ser acompanhada por
seu bispo através de seus tutores e coordenadores de estágio.
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