Prof. Francisco Artur Pinheiro Alves
Curso de História da UECE
artur.pinheiro@uece.br
Na semana que passou foi anunciada, pela reitoria da UECE, a
assinatura de uma ordem de serviço para reforma do campus do Itaperi e do
campus de Fátima, sede do Centro de Humanidades. Sem dúvida uma boa notícia.
Esta reforma é resultante de uma luta histórica, empreendida inicialmente pelos
professores, depois aderida por funcionários e estudantes que, inclusive
entraram em greve e que culminou com uma negociação com o governador Camilo
Santana, onde vários pontos da pauta de luta, como concurso, plano da cargo dos
professores, bolsas para estudantes e um investimento em todos os campi da
UECE, foi conseguido e agora se materializa no Itaperi e em Fátima.
Com esta reforma, onde as salas de aula serão climatizadas,
haverá um aumento substancial do consumo de energia elétrica, fato que ocorre
sempre que se tem um progresso, em instalações e em equipamentos.
Diante desta
realidade, a UECE e o governo do estado, deveriam pensar doravante, em agregar
a cada reforma ou ampliação de seus equipamentos, uma bateria de energia solar.
Todos sabemos que a energia solar é de fácil captação, principalmente no
Nordeste e particularmente no Ceará. Uma
política de inclusão de energia solar em
prédios púbicos, como os da UECE, além de baratear o custeio da máquina pública,
é também uma atitude pedagógica no uso de energias alternativas e limpas.
Fica portando a ideia para ser analisada e discutida pela
universidade, sobretudo através de seus técnicos e engenheiros, como também
pelos excelentes professores das áreas que estudam este tema como é o caso dos
colegas da Física e da Geografia. É um dos temas que,
deve fazer parte do debate entre os
candidatos a reitor e diretores de centro e faculdades da UECE, no processo
eleitoral para escolhas destes cargos que acontece neste primeiro semestre.
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