domingo, 28 de fevereiro de 2016

REFORNA DA UECE E COM APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR


Prof. Francisco Artur Pinheiro Alves
Curso de História da UECE
artur.pinheiro@uece.br

Na semana que passou foi anunciada, pela reitoria da UECE, a assinatura de uma ordem de serviço para reforma do campus do Itaperi e do campus de Fátima, sede do Centro de Humanidades. Sem dúvida uma boa notícia. Esta reforma é resultante de uma luta histórica, empreendida inicialmente pelos professores, depois aderida por funcionários e estudantes que, inclusive entraram em greve e que culminou com uma negociação com o governador Camilo Santana, onde vários pontos da pauta de luta, como concurso, plano da cargo dos professores, bolsas para estudantes e um investimento em todos os campi da UECE, foi conseguido e agora se materializa no Itaperi e em Fátima.
Com esta reforma, onde as salas de aula serão climatizadas, haverá um aumento substancial do consumo de energia elétrica, fato que ocorre sempre que se tem um progresso, em instalações e em equipamentos.
 Diante desta realidade, a UECE e o governo do estado, deveriam pensar doravante, em agregar a cada reforma ou ampliação de seus equipamentos, uma bateria de energia solar. Todos sabemos que a energia solar é de fácil captação, principalmente no Nordeste e particularmente no Ceará.  Uma política de inclusão de energia solar  em prédios púbicos, como os da UECE, além de baratear o custeio da máquina pública, é também uma atitude pedagógica no uso de energias alternativas e limpas.

Fica portando a ideia para ser analisada e discutida pela universidade, sobretudo através de seus técnicos e engenheiros, como também pelos excelentes professores das áreas que estudam este tema como é o caso dos colegas da Física e da Geografia. É um dos  temas que,  deve  fazer parte do debate entre os candidatos a reitor e diretores de centro e faculdades da UECE, no processo eleitoral para escolhas destes cargos que acontece neste primeiro semestre.

BREVE HISTÓRICO DA PROFESSORA LOURDENISE PINHEIRO ALVES


Francisco Artur Pinheiro Alves*

Lourdenise Pinheiro Alves, nasceu na localidade de Coité, hoje Aratuba, onde teve ao   lado da antiga matriz, no dia 08 de junho de 1918, hoje com 98 anos. Filha de Firmino  Simplício Pinheiro e Irene  Lopes Pinheiro. Foi alfabetizada e estudou até a 3ª Série primária, com a professora Maria Júlia Barros ( Nenem), sua tia avó.
Casou com Raimundo Alves da Silva, filho de  Pedro e Raquel Alves. O casamento       aconteceu na matriz de Aratuba, no ano de 1939. Foi morar no distrito Capistrano  na     localidade de  São João, hoje Carqueija dos Alves. Sua casa ficava em frente a capela de São João ao lado da casa de Pedro Alves. Com  expriência da vida comunitária na Igreja de Aratuba, passou a organizar as festividades religiosas da capela da comunidade.       Organizou novenas, coroações, recepções ao bispo, como foi o caso da visita de Dom Antônio de Almeida Lustosa que por duas vezes visitou todas as capelas da região. Teve 12 filhos, 8 homens e 4 mulheres, tendo criado 10, pois morre um casal na infância. Foram eles:
Raimundo Nonato Pinheiro Alves
Pedro Jorge  Pinheiro Alves
Lúcia de Jesus Pinheiro Alves
João César Pinheiro Alves
Domingos Sávio Pinheiro Alves – Sassá
João Vianei Pinheiro Alves
Maria Goreti Pinheiro Alves – de saudosa memória
Francisco Artur Pinheiro Alves
José Hélder Pinheiro Alves
Irene Raquel Pinheiro Alves
Na década de 1940, seu pai Firmino, foi embora para Fortaleza e lá conseguiu a sua de  nomeação para professora auxiliar, o que aconteceu após uma prova de seleção.   Passou a lecionar e dirigir a escola, na sua própria casa. Muitos foram os alunos neste período tais como: Antônio Custódio, ex-prefeito de Capistrano, João Rabelo (Pistola)     Manoel Rufino, Maninho Anjo, Narcisio Saraiva, Vanda Saraiva, Fátima Mateus, Cleide Santos Custódio, Maria Suzete Santos, (Maete), Luzia Prudêncio (Luzia do Sebastião Chicute), Rita Alves, dentre outros  e todos os seus filhos.
Foi contemporânea das professoras Zenor Mesquita e Raimunda (Mudinha) Saraiva, ambas   suas comadres,  que foram as primeiras professoras da região do grande  Pesqueiro e tinham uma  afeição mútua. Com a reunificação das escolas isoladas, em 1965, foi a   primeira diretora da   Escolas Reunidas de Carqueija, na Diocese – Carqueija São Pedro. Naquela comunidade foi  eleita presidente do Clube de Mães Dona Francisca Delgado, projeto da Arquidiocese de       Fortaleza, dirigido pelo Dr. Raimundo Holanda Farias. Em 1970 mudou-se para Capistrano,   onde lecionou no Grupo  Escolar Coronel Francisco Nunes, à época dirigido pela professora Terezinha Lima Freitas. Em 1973 foi transferida para Fortaleza, lotada na Escola Estado do Maranhão, no bairro Mondubim,  onde se aposentou.
Nos últimos anos tem se dedicado a escrever poemas. Publicou três livros, dos quais destaca-se o Bolo da Amizade, que será oferecido aos senhores vereadores, carinhosamente. Também é exímia bordadeira utilizando a técnica do CROCHÊ, onde faz  roupinhas para as suas netas e bisnetas, além de fazer peças para realizar rifas em benefício da construção da capela de   Nossa Senhora da Conceição em seu bairro, Conjunto Martim Soares Moreno.
*Com participação de Pedro Jorge Pinheiro Alves


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO


A imprensa internacional destacou o encontro histórico do papa Francisco com o líder da Igreja Ortodoxa Russa , patriarca Cirilo, nesta sexta fira dia 12 em Cuba. O papa Francisco, que em 2015 havia se encontro com o patriarca de Constantinopla, comemorando os 50 anos do encontro entre este e Paulo VI em Jerusalém, agora vai mais além, inicia um diálogo importante com a maior das igrejas ortodoxas, a da Rússia, que há mais de mil anos não se aproximava da Igreja de Roma.
A meta de Francisco é unir os cristãos, iniciando este percurso com as próprias igrejas católicas, a Latina sob sua liderança e as ortodoxas, sob a liderança de cada patriarcado. Depois partir para outras religiões, ampliando o diálogo inter-religioso no mundo inteiro, na busca da paz. É um gesto grandioso deste papa e certamente contagiará os demais líderes, sejam cristãos, judeus ou mulçumanos,  para citar as três grandes religiões monoteístas.
O exemplo do papa Francisco deve ser seguido por muitos e a Igreja Católica do Brasil está neste caminho, quando realiza uma campanha da fraternidade de forma ecumênica, unindo importantes religiões em torno de um tema do interesse do povo brasileiro, como é o caso do saneamento básico, tema da Campanha Fraternidade deste ano.
Por outro lado a Igreja Católica tem um débito histórico que mais cedo ou mais tarde deverá incluir em sua pauta, o diálogo com a igreja cismática do Brasil. Aqui também tivemos um cisma em 1945, liderado por Dom Carlos Duarte Costa, ex-bispo de Botucatu e ex- bispo de Maura, que se tornou bispo do Rio de Janeiro da Igreja Católica e Apostólica Brasileira – ICAB.
A ICAB tem uma experiência muito rica e que influenciou a própria Igreja Católica. Quando a missa era rezada em latim a ICAB iniciou as celebração em Português, decisão tomada pela Igreja Católica quase 20 anos depois. A ICAB já celebra casamento de divorciados, tema presente no sínodo dos bispos da Igreja Católica, ano passado; a ICAB tem a experiência dos padres casados, assunto ainda não tocado pela Igreja Católica, mas sonhado por muitos fiés, como é o caso dos padres casados  católicos.
No ano da Misericórdia e diante do grande objetivo do papa Francisco de promover  o amplo diálogo inter-religioso, seria muito bem vinda a abertura de um diálogo entre  a ICAR e a ICAB. Oxalá que isso venha a acontecer em breve.
Francisco Artur Pinheiro Alves
Professor da UECE


CONSIDERAÇÕES SOBRE MINHA PRÉ-CANDIDATURA A DIRETOR DO CH-UECE

CARTA ABERTA À COMUNIDADE ACADÊMICA DO CENTRO DE HUMANIDADE DA UECE
CARO(A)S COLEGAS PROFESSORES E PROFESSRAS, ESTUDANTES, FUNCIONÁRIO(A)S DOS CURSOS: História, Filosofia, Música, Letras, Ciências Sociais e Psicologia do CH Campus de Fátima e do Itaperi.
Saudações ueceanas.
Sou Francisco Artur Pinheiro Alves, professor do Curso de História da UECE, com  a seguinte trajetória na universidade e na educação do Ceará:
Aluno do Curso de História,  1979.1 a 1982.2
Aluno do Curso  de Pós Graduação latu-sensu ( o primeiro na área, no CH, organizado pelo professor Dr. Francisco José Loyola Rodrigues), Metodologia da Pesquisa Histórica e Sociológica, em 1985
Fui admitido por concurso público  para o Curso de História da  então UECE-Quixadá d pois FECLESC em 1996  (concurso de 1983)
Vice diretor da FECLESC  DE 1989 A 1992 E DIRETOR DE 1992 A 1996
Membro Efetivo do Conselho Diretor da FUNECE na gestão Paulo Petrola
Prefeito da UECE em 1996 – Gestão do prof. Manassés Fonteles
Transferido de Quixadá em 2001 lecionei, até hoje, nos seguintes cursos:  História, Pedagogia, Filosofia Serviço Social e Ciências  Sociais.
Coordenador do Curso de História de 2011 a 2013 e 2013 a 2015.
Formação acadêmica:
Minha formação acadêmica é a seguinte: Licenciado em História pela UECE, com pós- graduação latu sensu em Metodologia da Pesquisa Histórica e Sociológica pela UECE e Gestão e Liderança Universitária pela OUI, MESTRE EM Educação pela UFC e doutro em Educação pela Universidad Autónoma de Asunción- PY (curso ainda não validado). Tenho ainda dois cursos relevantes, o da Escola de Governantes-CE e o de Gestão Avançada pelo Amanna Key- SP.
Outras experiências administrativas na educação:
Paralelamente a estas atividades na UECE, fui diretor da CREDE 12 – Quixadá e Secretário de Educação nos seguintes municípios: Maranguape, Capistrano (minha cidade natal) e Horizonte, mas nunca me afastei da atividade docente.
Meu propósito:
É com esta experiência, que estou pensando em me colocar à disposição da comunidade acadêmica do Centro de Humanidades para concorrer ao cargo de diretor nas próximas eleições.
Tenho acompanhado as discussões, os debates, as divergências que tem ocorrido em torno da direção de nosso centro, às vezes muito acaloradas, com picos de tensão e, diante deste quadro, do conhecimento de todos, quero me apresentar com uma proposta de diálogo permanente, ininterrupto, sincero, respeitoso, cordial; com vistas a construção de uma paz duradoura que proporcione prazer em desenvolvermos nossas atividades administrativas e acadêmicas no interior do nosso centro, fluindo para as nossas relações com as demais unidades da UECE e com a sociedade.
Este é o percurso que queremos percorrer, tendo como bússola a máxima de Gandy de que a paz é o caminho. Gandy  não renunciou à luta, mas a fez de forma pacífica; não reagiu à violência, com violência, mas de forma pacífica, desconstruindo, em todos os aspectos o método violento, agressor, explorador, dominador de seus colonizadores conquistando a liberdade para o seu país.
Nós não estamos em guerra, nós só temos ideias diferentes, nosso desafio é construirmos um caminho em que não negamos nossas diferenças, pelo contrário, valorizamos o pluralismo de nossas ideias, ao tempo em que respeitando este pluralismo, construiremos a unidade. Ou seja, é a construção da unidade na diversidade, como disse um filósofo.
Como isso é possível? Dialogando. O diálogo vai ser nosso método de governança. Moacir Gadoti,  discute isso em um livro da década de 1980, que ficou na minha memória. A ideia é ouvirmos o outro, mas sermos ouvidos também, sem que um queira eliminar o outro.
Então, estas são as premissas básicas de minha candidatura e elas serão colocadas á prova, desde a pré-campanha, que estou abrindo com esta epístola, se estenderá pela campanha e, se eleito, se fortalecerá na gestão. No debate que se seguirá a esta missiva, discutiremos a formação da chapa, uma vez que a legislação exige o registro de uma chapa e não de candidaturas avulsas e um programa mínimo para o CH 2016-2020.
Lembrando que a eleição para a direção de centros e faculdades é após a eleição de reitor, que, na minha opinião, já deveria está sendo discutida na UECE, mas nada escuto falar sobre ela. Então estamos nos antecipando, mas é bom, quanto mais discussão melhor, que iniciativa seja um incentivo à abertura da discussão em torno da sucessão reitoral, igualmente relevante para todos nós da UECE.
Fico á disposição para OUVIR a todos e a todas, no momento nosso diálogo será por e-mail,  e outros meios eletrônicos, por telefone, nas conversas no dia a dia na universidade, nos corredores, em todos os lugares que nos encontrarmos, depois  abriremos outros canais mais efetivos  e igualmente adequados de discussão e debates. “Alea jacta est”.
Fortaleza, 13 de fevereiro de 2016
Prof. ARTUR PINHEIRO

Nossos contatos:
*Celular: 98853 0277,

Face: Artur Pinheiro Pinheiro