segunda-feira, 30 de março de 2020

Nosso próximo livro: CISMA NA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL NA DÉCADA DE 1940: O bispo de Maura e a fundação da Igreja Brasileira

Trata-se de uma pesquisa que estamos realizando a cerca de 20 anos, e agora reunimos em um compêndio. Abordamos desde a chamada Romanização da Igreja no Brasil, passamos pelo avanço doa Nazifacismo no Brasil, duramente criticada por Dom Carlos Duarte Costa  e a influência destes movimentos na Igreja nos anos 40.
Especificamente sobre Dom Carlos Duarte Costa, fazemos um breve biografia de seu nascimento à morte, com ênfase no período em que foi excomungado e registrou, como bispo, a Igreja Católica e Apostólica Brasileira.
Sobre a Igreja Brasileira, trazemos os seus fundamentos e suas características como igreja Nacional, com destaque para a missa que passou a ser celebrada em português, enquanto a Igreja Católica celebrava em latim e a permissão dos padres serem casados.
Para conseguir publicar este livro abri uma VAKINHA NA INTERNET, no seguinte endereço:
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/publicar-livro-sobre-o-bispo-de-maura .
Quem contribuir receberá um livro para cada quota mínima depositada. Mais informações no ZAP 85 988530277.

Livro: LIVRO PADRE BERNARDO BOURASSA - Pastor, Educador e Benfeitor

Neste livro o autor uma retrospectiva da vida e da obra do Padre Jesuíta, canadense, Bernardo Bourassa, que chegou em Capistrano em 1969 e permaneceu por 29 anos. Desempenhou um papel fundamental  na educação, na organização paroquial, na saúde, na expansão do espaço urbano, liberando terras da Igreja para construção de casas e de prédios públicos e principalmente, na reserva de água potável de chuva para os moradores da cidade, construindo reservatórios que somados acumulam cerca de 3.5 milhões de M3 de água.
Para chegar à redação final do livro o autor ouviu dezenas de pessoas de Capistrano-CE, canadenses contemporâneos de Padre Bernardo e que o conheceram, padres jesuítas, o bispo da diocese de Quixadá, Dom Adélio Tomasin; analisou documentos, fotografias, realizou pesquisas na internet, fez pesquisa bibliográfica, construindo uma base de dados bem documentada e confiável. Além do texto o autor incluiu vários depoimentos de pessoas que conheceram Pe. Bernardo, dando testemunho de sua vida e de seu compromisso com a Igreja, Com a sua paróquia e sobretudo com a cidade de Capistrano que adotou como se fosse sua terra natal. O livro tem prefácio do professor titular do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará, André Haguette.
O livro pode ser adquirido direto do autor, se for para o ceará, pelo valor de R$ 25,00 e para outro estado, por R$ 30,00, para outros países U$ 15,00.
Editora BAGAGEM, Nº de páginas 176.
Autor: FRANCISCO ARTUR PINHEIRO ALVES


quinta-feira, 26 de março de 2020

O VÍRUS DA MORTE, O IMPIEDOSO


Francisco Artur Pinheiro Alves
Um vírus que só os cientistas conseguem ver em seus microscópios está impondo à humanidade, uma severa baixa de suas vidas. Ele é calculista, usa crianças e jovens como portadores, neles dificilmente se manifesta, não provoca sintomas e daí atinge os mais velhos, sendo a população acima de 60 anos, como eu, seu público privilegiado para atingir como sintomas mais fortes. E quanto mais velho maior a probabilidade de ele matar. É o vírus da morte, o impiedoso.
A sua forma de se expandir é espetacular, no início do ano estava na China, três meses depois, está no mundo inteiro. Não tem remédio específico para ele e nem vacina. O que os técnicos no mundo inteiro recomendam é o isolamento total da população. As pessoas têm que ficar em casa. Fechar o comércio, não haver aglomerações, neste sentido as igrejas, em geral, também têm que se abster de seus cultos presenciais. Quem propor ao contrário, ou está agindo de má fé, portanto quer ver a desgraça do povo, sobretudo dos mais velhos, ou é um ignorante, não quer aprender com os que conhecem o problema, a comunidade médica em geral.
Ciente de que o remédio agora é a prevenção, a OMS, Organização Mundial de Saúde está orientando diuturnamente os países a manterem sua população em casa. É fácil entender. Vamos pegar o caso do Brasil. No Brasil, temos um sistema público de saúde bem organizado, o SUS, que não tem sido bem cuidado pelos sucessivos governos, mas é nacional, tem capilaridade, como disse o ministro da saúde. O SUS foi uma conquista da luta do povo brasileiro no período da redemocratização, criado pela Constituição de 1988. Entretanto o SUS e mesmo o sistema complementar (os planos de saúde), não dão conta da demanda cotidiana de nossa população. Volta e meia a imprensa mostra hospitais superlotados, com macas no corredor. Agora você imagin ao caos que ficará, se ingressarem milhares de pessoas neste sistema, com infecções graves, necessitando de UTIs, respiradores, e todos os cuidados médicos que a doença demanda? Vai ser um caos total, vai morrer muita gente.
Conscientes desta realidade, os governos do mundo inteiro, mesmo os mais reticentes, como os governos direitistas dos EUA e da Inglaterra, tiveram que adotar a sistema de confinamento horizontal, fecharam tudo, menos os serviços essências e mandaram todo mundo ficar em casa. As grandes metrópoles mundiais estão vazias.
No Brasil os governadores dos estados, seguindo o protocolo da OMS e da Ministério da Saúde, adotaram a mesma postura. Agora, “sem ver nem pra que”, vem o Presidente da República, em cadeia nacional de rádio e televisão dar uma orientação na contra mãos do mundo, como todos puderam ouvir. Está errado o Senhor Presidente. A Igreja católica tinha uma tradição, não sei se é dogma, da infalibilidade papal, mas agora o Papa Francisco mudou esta norma, afirmando que o papa também erra, é claro que erra. Se o Papa erra o presidente também erra, e o presidente está errado neste particular, tem que reparar seu erro em nova rede nacional de rádio e TV.
Por último quero louvar o papel e o comportamento dos meios de comunicação profissionais, de rádio, TV, jornais impressos e digitais, estes estão prestando um excelente trabalho à sociedade, com informações seguras, com bases científicas, fazendo um debate de alto nível. Pelo menos neste episódio estamos vencendo as malditas Fake News.
Continuemos todos em casa, vamos seguir o que diz a ciência médica que neste momento e em relação a este assunto, é a maior e mais confiável autoridade.
Francisco Artur Pinheiro Alves
Prof. Aposentado do Curso de História da UECE e
Diretor do Instituto Calumbi