sábado, 12 de maio de 2018

Cordel 35 anos da FECLESC






Prof. Francisco Artur Pinheiro Alves *
Literatura de Cordel
Maranguape -  abril de 2018

Para escrever este verso
Peço a Deus inspiração
Haja vista a importância
Desta comemoração
Destes trinta e cinco anos
Da FECLESC no Sertão

Primeiro foi faculdade
Papa João Vinte e Três
A influência da Igreja
Que tinha por sua vez
Já que o bispo, Dom Rufino
Muito pela faculdade fez

A planta da FECLESC
Se você observar
Tem o DNA da igreja
É só você comparar
E ver a do seminário
Muita semelhança há
  
Com apoio da Igreja
Da prefeitura também
Já que o então Secretário
De Educação foi quem
Liderou o processo
De criação, muito bem

Falo de Luiz Oswaldo
Seu primeiro diretor
Que sem dúvida foi o cara
Que o projeto iniciou
Construiu logo um prédio
E a FUNESC fundou

Ao lado de Luiz Oswaldo
Muitos participaram
O prefeito Aziz Baquite
Sr. Quinzinho ajudaram
Comerciantes e políticos
Todos colaboraram

A foto que registrou
A pedra fundamental
O Coronel Virgílio Távora
Está também no local
Demonstrando o apoio
Do Governo Estadual

No ano de oitenta e três
Gonzaga Mota, governador
Um plano de interiorização
Na UECE autorizou
E faculdade então
Para a UECE passou

Teve o primeiro concurso
Com grande repercussão
Novos professores vieram
Formou-se a congregação
Pra cada vaga surgida
Havia uma contratação
  
A primeira diretora
Após a UECE assumir
Foi a Laudícia Holanda
Tudo fez pra conseguir
Nomear mais professores
E novos cursos abrir

Houve um impedimento
De fazer o vestibular
E uma mobilização
Conseguiu-se então formar
Até Raquel de Queiroz
Buscou-se para ajudar

O vestibular voltou
Para a nossa alegria
Dificuldades eram muitas
Isso a gente sabia
Mas com apoio de todos
Tudo se conseguia

No ano de oitenta e nove
Teve nova eleição
Assumiu Gilberto Telmo
Com uma grande votação
Nova luta começou
Por concurso e nomeação

Da gestão Gilberto Telmo
Destaco a construção
De três grandes Laboratórios
Feitos com a participação
Dos alunos e do povo
Em grande mobilização

Conseguiu grande concurso
Mas o mesmo foi suspenso
O reitor Paulo Petrola
Que tinha muito bom senso
Os professores nomeou
Em processo longo e denso
  
Artur Pinheiro assumiu
Após uma nova eleição
Artur sendo diretor
Telmo na vice direção
Foi um período profícuo
Para a nossa educação

Construímos mais um bloco
De salas para ampliar
Criamos um novo curso
LETRAS veio se somar
A História, Ciências e Pedagogia
E a eles se agregar

Conseguimos mais concursos
Paulo Petrola apoiou
Pra construir a Residência
Um movimento se formou
Construímos a primeira
Residência do interior

Depois veio Fátima leitão
Com Leticia continuou
Os projetos da FECLESC
Os fizeram com amor
Muito se construiu
A residência reformou

Foi o tempo que sai
Não tenho muita informação
O Rodrigo Magione
Dirigiu com dedicação
Sucedeu-lhe Por Jorge Alberto
Que faleceu na função

Hoje a FECLESC tem
Um grupo de professores
Do maior gabarito
Quase todos são doutores
Fruto de uma longa luta
Merecem nossos louvores
  
A grande participação
Quero aqui destacar
Dos alunos da FECLESC
Que não se cansam de lutar
Pela nossa faculdade
E pela educação do lugar

Também os funcionários
Merecem nosso louvor
Estiveram sempre junto
Quer na alegria ou na dor
Dedicados ao trabalho
E o fazendo com amor

Por último vamos lembrar
Da nossa comunidade
De todo o Sertão Central
Que lutou com a Faculdade
Em toda sua história
Sempre com lealdade

Parabéns a FECLESC
E a todos que a construíram
Não podemos dar os nomes
Mas muitos contribuíram
Nestes trinta e cinco anos
Muitos caminhos se abriram

Ao mestre Luiz Oswaldo
Nosso atual diretor
Receba as nossas honras
Você que foi fundador
De outra vez me convide
Para a festa, que eu vou.








* Prof. Dr. Francisco Artur Pinheiro Alves Vice diretor da FECLESC no período de 1989 – 1992) e DIRETOR no período de 1992-1996. Atualmente prof. do Curso de História da UECE.



 Leia do mesmo autor:
Residência Universitária da FECLESC - Literatura de Cordel
O Sertão Vai ser doutor – Literatura de Cordel
A interiorização da UECE no Sertão Central, Editora EDUECE







sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

ENTREGA DE LIVROS PARA O SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UECE

Neste dia 25, tivemos a oportunidade de doar ao sistema de bibliotecas da UECE, uma pequena remessa de nosso livro, SEBASTIÃO CHICUTE, MESTRE DE CORDEL E DE REISADO, Nesta foto estamos com o assessor da reitoria, a diretora do sistema de bibliotecas da UECE, Ana Neri, o Reitor Jackson Sampaio e a bisneta de Sebastião Chicute, que representou a família do mestre. As bibliotecas do Campus do  Itaperi, do campus de Fátima em Fortaleza e todas as bibliotecas das unidades do interior, foram contempladas com pelo menos dois exemplares do livro.
Este contato foi interessante, pois ensejou a publicação de um ebook pela editora EDUECE/INESP. Este tema será tratado em reunião com o diretor da EDUECE, agendada pelo próprio reitor, prof. Jackson Sampaio.

CARNAÚBA NA ARBORIZAÇÃO DA AVENIDA OSÓRIO DE PAIVA

Foto da internet


Francisco Artur Pinheiro Alves (artur.pinheiro@uece.br)

Uma das grandes avenidas de Fortaleza que não foi arborizada no seu todo pela prefeitura, é a Osório de Paiva, que liga Parangaba ao anel viário em Maracanaú, onde nasce a CE 065. A reforma e ampliação daquela importante artéria se deu na administração Juraci Magalhães, que a arborizou apenas até a ponte do Rio Siqueira, dali para frente as árvores que existem são pontuais, fruto da iniciativa individual de algum morador local ou que nasceram espontaneamente.
Face a esta realidade, entendemos que a PMF deveria realizar um projeto de arborização na Osório de Paiva nesta próxima quadra invernosa. Para tanto, sugerimos que seja utilizada a carnaúba, a árvore símbolo do Ceará. Defendemos esta tese por intuição, na verdade não temos conhecimento técnico/científico sobre a matéria, mas as experiências de plantação de carnaúbas adultas tem dado certo em espaços urbanos, como é o caso da avenida Silas  Munguba. Por outro lado a carnaúba, pela sua beleza natural, embeleza a cidade e não ocupa grandes espaços, o que favorece ao consórcio arborização e ciclovia, que é o caso da avenida em pauta. A carnaúba também não atrapalha a iluminação pública já existente na avenida, não trazendo nenhum prejuízo a mesma.
Por outro lado devemos registrar a abundância de exemplares da árvore na região, como é o caso da fazenda da família Johnson, doada à UFC, em Maracanaú, às margens da CE 065. Acredito que uma parceria entre a PMF e a UFC, poderia viabilizar o projeto tornando-o menos oneroso para o contribuinte.
Ao colocarmos este tema em debate, esperamos está contribuindo com o processo de arborização da cidade de Fortaleza, com a valorização da carnaúba que, além de ser uma árvore de valor comercial, pelos produtos que oferece à indústria e ao artesanato, é também excelente no paisagismo urbano de nosso estado. Colocamos o exemplo da Osório de Paiva, mas poderíamos está falando de qualquer avenida de Fortaleza ou de cidade do interior.
Publicado no Jornal O Povo, edição de 26/01/2018. Opinião pg. 25